agosto 10, 2009

Correntes

É quando adormeço que entendo.
Quando sonho em ti meu dia vazio e as noites que nunca terminam.
Se meus olhos se trancam, cerrados, é para não correr os cantos, possíveis enganos onde poderia estar.
Me entrego ao cansaço e ao desgosto que sei mais que certo, de jamais te achar.
Sei que foges mais de ti do que de mim.
Sua sombra escorre pelas paredes como quem contraria a claridade e, desta forma eu persigo, sigo teu rastro. Destino doído que me traço.
Sinto medo, vergonha e mal trato.Mas falta o golpe fatal. Não li em nenhum livro, nem assisti peça igual. Sou única também no teu destino, eu sei, imortal.
Tormento. Presa às correntes que arrastam o amor,ao que corresponde a vida, e paixão pra revelar a dor.

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