março 06, 2012

Diário de Mulher

Andando pela cidade e observando as pessoas. Seus semblantes sempre tão preocupados, distantes, quase nunca se vê uma expressão de alegria ou parte dela. Dificilmente um sorriso, ainda que encoberto. Todos buscando apressados o que  não se sabe direito, nem o que nem o porquê; apenas que tem que ir, chegar.  E depois, das horas corridas do dia, no final ao voltar ao se perguntar o que finalmente trouxe, certamente  não saberiam responder. Precisamos de tão pouco para viver e ser feliz, mas nos ensinaram que isso era insuficiente, e quase todos de nós não questionou. Simplesmente aceitou. E quando ando pela cidade vejo  que toda  moderna forma de se viver, tecnologia, descobertas, não suprem o que de mais simples nos estrutura. Conforto é muito bom, reconheço e gosto também.Só que até então não tinha podido definir e discernir de tantas composições e atrações agregadas a ele. Alguns lugares, infra estruturados, completos, ambiciosos, confinam nossos sorrisos.

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...