outubro 02, 2010

Sem reprise

É intenso mesmo. Para que seja tudo, tem que ser assim. Não é o tempo que determina o quanto, é o como. Um conto de fadas que não envelhece, não despedaça, não dilui. É tudo forte, visceral, vermelho. Para que não  falte paixão, que não reste fim, é tudo enquanto existir. Não se respira depois, não se vive o que foi sucumbido. Por isso, assim. Como histórias que saltam dos livros, daquelas que da pra sentir o sopro da brisa, o gosto da lágrima, o molhado do corpo, o quente da língua, o brilho do olhar, a profundidade de suspiro, o medo, o sorriso, o pulsar, o prazer enfim. Tem que ser, assim intenso. Se  não for, vai restar sempre a dor, a ausência, a saudade vestida de trsiteza, de monotonia.Inteiros incompletos. A intensidade é crua. Não tem disfarce, não simula. Acontece naturalmente, sem corte, sem ensaio. Sem reprise. Apenas intensa.

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...