Tem uma bolha dentro de mim. Uma bolha que protege, isola e as vezes, por isso mesmo, não permite ir além.Além de todos os sentidos. Além da capacidade, da coragem, da ausência dela, do otimismo ou do total abandono contextual. Essa coisa de esmurrar a faca até sangrar e depois lamber o que escorre, sentindo seu o gosto quente. Há dias que acordo bem, outros não. Essa bolha tem duas facetas e nenhuma delas alcanço murchar ou inflar. É involuntário sua existência ou resistência. Dentro dessa bolha cabe milhões de pensamentos.E para cada um deles , toda vez que tropeço ou agito, eles se misturam se agrupam, aniquilam, reproduzem, quando tudo para, sobra o que fica reverberando...
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
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Leia...leia sempre. Leia mais de uma, duas, 6 vezes. Leia com paciência de revelar detalhes, com permissão para que as palavras invadam seu...
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Escrito em Nanquim : O que foi deixado do lado de fora, já não tem tanta importância assim. É mais árduo, o que está do lado de dentro. Iss...
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POLIANA.. Talvez essa síndrome seja uma defesa,que talvez também morra aos poucos.Como um final de tarde e o por do sol.
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Ah, eu entendo porque age assim. Mas não compreendo porque permanece assim. Eu entendo que têm uma longa historia e que sofrimentos calejam...