Era só pra provocar. Insinuar, atrever. Mexer e remexer. Era para escavar o miserável vão e a distante posse. O domínio. Ainda em solo fértil poder replantar e colher. A semente? A aquela que desejarmos que cresça. Aquela que vai nos alimentar, transformar e reproduzir. Em todos os sentidos, desde o mais casto até o mais promiscuo. Da luxúria ao subserviente. Mas que em todos os sentidos faça existir. Há entre as margens, um rio. Rio que reflete. Rio que convida, que abraça, porque é seu nado é o que o movimenta. Rio de águas claras, temperatura branda. Rio de água doce. Doce como o beijo, o olhar. Era só pra provocar a mim também. Sem saber onde chegar, mas de alguma maneira atravessando rios, desejando plantar, e quem sabe, atrever a viver em todos os sentidos, viver. Quando você me tem, é sempre assim.
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
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