setembro 10, 2011

Reticências

De tudo que pode ser chamado de cafona, existe algo de singular. Algo que os  inseguros não revelam o nome, mas sentem por dentro o sentido piegas do que evitam dizer. De tudo que esta omisso nas palavras e explicito nos olhares, gestos e até  nas ausências premeditas, tentativa de fuga em vão. Eu ouso viver, ainda que unicamente, vencida a falta de ar,  o suor,  a fragilidade e o medo. Viver assim, degustar prazer, sentir prazer e sentir do arrepio, o calor do abaraço. Esse deleite de conhecer, provar, saber, tão cafona quanto o beijo apaixonado  para os que nunca beijaram, é  como singularmente me deixo ser. Seja quando  você invade  meu pensamento, ou quando desarmada, te recebo como é. 

Leia- nos

Leia...leia sempre. Leia mais de uma, duas, 6 vezes. Leia com paciência de revelar detalhes, com permissão para que as palavras invadam seu...