março 30, 2011

Pedacinho

Só um pedacinho. Para salientar a minha estupidez em aceitar a sua ignorância. Para constatar na coluna vergada, pesada,  diante de tanta  proibição de suposições. E depois de sabido das bobagens que  afastam as mentiras mais gostosas de se ouvir, continuar sem dizer nada. Fazer as malas em excesso de  tons. Tons de músicas banais, de poemas sem sal, de angustia e euforia. Só um pedacinho. Rascunhos. Ah, sim! Ainda me lembro de quando naquele abraço,  pernas cruzadas as voltas do seu quadril, a sensação incondicional de liberdade  registrada  num sorriso tão largo, quanto o jardim que eu via, dentro do quarto estreito. Só um pedacinho de  nós. Um pedacinho entre a estupidez e a ignorância.

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