Só um pedacinho. Para salientar a minha estupidez em aceitar a sua ignorância. Para constatar na coluna vergada, pesada, diante de tanta proibição de suposições. E depois de sabido das bobagens que afastam as mentiras mais gostosas de se ouvir, continuar sem dizer nada. Fazer as malas em excesso de tons. Tons de músicas banais, de poemas sem sal, de angustia e euforia. Só um pedacinho. Rascunhos. Ah, sim! Ainda me lembro de quando naquele abraço, pernas cruzadas as voltas do seu quadril, a sensação incondicional de liberdade registrada num sorriso tão largo, quanto o jardim que eu via, dentro do quarto estreito. Só um pedacinho de nós. Um pedacinho entre a estupidez e a ignorância.
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
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