agosto 08, 2012

Maldita memória

Já não me serve em nada, a não ser a maldita memória. Aquela que entre os dedos escorre o  silêncio da ausência tua. E ainda que muito pouco me deste em troca, a maldita memória pertence ao gosto teu. E na mais absoluta distância deste exílio que sustento de você, a maldita memória faz morada. Um dia., quero  ficar fraca, louca , esquecida, para não mais, nunca mais, lembrar do  nada que me serviu.

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...