janeiro 02, 2013

Relituras

As vezes faço releitura. Só as vezes, não tenho esse costume . E quando faço, é para compreender o que me já  parece ser tão óbvio.Tenho um defeito que acredito jamais será corrigido. Sou  tão eu, que  chego a ser muitas. Mas, o que nos uni na verdade é a paixão. A paixão vestida de várias maneiras, de doce a ácida. Sempre  intensa. Mas existe o defeito, e  não é  a  intensidade que  faço e vivo.O defeito é permitir que isso me machuque. Porque o sentir é tão entregue e indefeso, que trai meus próprios argumentos e devora meu silêncio. Faço releituras para compreender-me.

Perturbação

Esse misto de humilhação e orgulho que se descompensam, vem da vontade de querer.  Fragilidade constante, ferida exposta. Ausência ácida. É que tudo parece tão simples do ponto de vista agudo da saudade. E agora? Bem, agora nada restou. Me salta do peito um soluço , algumas fotografias, aquela insistente e perturbadora esperança de que tudo mude, tudo aconteça, tudo...tudo...tudo

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...