julho 05, 2011

Minhas desculpas

Desculpo sempre que desejar ser desculpado. Desculpo até mesmo quando não tiver culpa nenhuma. Desculpo em circunstâncias onde seria quase impossível. Não tem razão aparente para que eu faça isso, não me refiro as suas falhas comigo, me refiro as minhas próprias desculpas. As que me fazem sempre recomeçar em voce, começando em mim.

Ainda ontem

Ainda ontem chamei teu nome. Ainda ontem me entreguei no teu corpo. Me soltei no teu beijo e me deixei levar nos teus braços. Ainda ontem. Era um segredo, um conto. Ainda ontem eu vi teu olhar menino, satisfeito, exibido. Era um termo, um episódio a mais. Hoje um menino maior, embora ainda menino. Refletido em suas perguntas, buscas. Esbarrando nos espinhos das rosas que encontra no caminho. Ainda ontem estive igualmente outra. Estive igualmente solta, a toa, na tua, e propositalmente sua. Ainda ontem sabia teu nome, teu jeito, teu medo. E hoje, acredite, ainda sei.

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...