agosto 16, 2010

Um ano inteiro

O que realmente me faz sentido é o que sinto . E se sinto, quero sentir mais. Mais para poder gozar de ter, para poder saciar o que diz-se de todo prazer, que é ter. Ter a mim, a voce . Ter de nós, afinal o que foi sentir? E se disse para alguém o que senti é porque vivi. Minha vida fiz do sentir , do sentido de te-la assim. Confusa, louca, ardente, apaixonada. Forte nos encontros de palavras, corpos. E pra que esconder o olhar? Basta dizer o que sente, já não é mais. Já não é seu, não se revela em mim. Em todos os becos, entre um suspiro e um pulsar, vai me sentir. É isso que sinto.

Um pouco de silabas

As vezes um pouco mais de mim nas sobras de voce, as vezes quase nada de voce no muito de mim. Entre as sílabas separadas, construções de diálogos, contradições.Verdades opostas e um servir, sempre, de carinho e querer. Obscenas são as falhas, desencontros. Por onde será que agora os corpos se entendem. Se já não há mais tocar, sentir? Olhares. Ficou sim, um sentido de descoberta daquelas que por não saber resistir, definimos como mentiras. E foi assim. Essa reação.Tudo apenas percorreu um gosto. O meu no seu. Um fogo. O seu, no meu. Um pouco, voce e eu .

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...