Não te sigo e nem me segues. Na verdade estou sempre presente No balanço das folhas de outono, quando o vento vem devagarinho te soprar os ouvidos. E até mesmo quando se distrai. Na condição de não dizer nada, calo. Vejo confissões mudas em olhares encontrados. Não delato e não relato. Fico. Existo dentro do infinito,e a margem do inconstante, que já não é assim tão inesperado. O que surpreende é essa maneira de conviver com ausência de nós mesmos, quanto mais presentes estamos um do outro.Quando não nos seguimos, é porque estamos dentro. Na condição de nada dizer, permanecemos calados.
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
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