maio 18, 2011

Acordo

Não te sigo e nem me segues. Na verdade estou sempre presente No balanço das folhas de outono, quando o vento vem devagarinho te soprar os ouvidos. E até mesmo quando se distrai. Na condição de não dizer nada, calo. Vejo confissões mudas em olhares encontrados. Não delato e não relato. Fico. Existo dentro do infinito,e  a margem do inconstante, que já não é assim tão inesperado. O que surpreende é essa maneira  de conviver com  ausência de nós mesmos, quanto mais presentes estamos um do outro.Quando não nos seguimos, é porque estamos dentro. Na condição de nada dizer, permanecemos calados.

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...