agosto 05, 2012

Suspensa

Sinto tuas mãos  no meu pescoço. Elas apertam minha garganta, me suspendem o ar e paralisam meu olhar no teu rosto.Te vejo tão perto, me olhando calado. Tuas  mãos se encontram e contraem cada vez mais. A minha visão vai se tornando indefinida e retorcida. Teu rosto se afasta do meu, já não  vejo e sinto tão  latente a tua  presença. Parece que ouço aquela música agora. Aquela que me imaginava entregue à você. É assim  que me mata, é assim que morro.

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...