Momentos errantes. Desconforto. Intromissão. Maneira de dizer, não, quando é quase um sim sufocado. Um pedido, um desejo. Não, não saia. Ou não, não vá. É quase impossível. O que está dentro não muda com a geografia. Li tanto que não me lembro mais das anotações que fiz. Resumi só o que senti, conheci. Não tenho mapa. Tenho sentido. Não tenho índice, sinônimo, antônimos.Tenho a mim e o que vejo, percebo, vivo. E se houve algum erro, onde foi? Será que foi quando nos olhamos? Quando nos tivemos? Ou quando nos afastamos? E por que? Ah! E que diferença faz isso agora? Nenhuma. Porque absolutamente nada pode convencer ou mudar o que já foi. Uma certeza. Dentro da alma ninguém troca, substitui, nada. Aprende-se a continuar. Ainda que por vezes a gente volte a se encontrar, e conscientemente se querer, desejar, mais que inconscientemente não permitir, apesar de querer deixar outra vez, viver, só para tentar desta vez matar.
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
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