To aqui, discretamente dilacerada, duvidando de todas as verdades e posturas. To aqui, achando a quem pertence a tal culpa de saber ser ruim. E ainda acreditando que se eu fechar os olhos vai passar. Coisas de quando menina, ainda que num ato de carinho, me desensinaram a enfrentar. Fico fazendo milhões de outras coisas como se no final de tudo nada daquilo me pertencesse , nem mesmo aquilo que é meu. Não quero mais carinho desses que acontecem parecendo um ato de pena, fragilidade. Quero abrir a boca, o peito os olhos a janela e respirar. Quero nascer desse suspiro, desse alivio, desse rompante.Quero sentir como são as tristezas,a s alegrias, o tesão, o beijo, o abraço, a saudade, o encontro, o brilho do olhar. Quero aquela sensação de conforto de alma, de paz.Quero pouco do mundo , mas quero inteiro.Quero ser romântica e brega, extravagante e única, sensível , forte, tudo a cada tempo, tempo exato, tempo meu.
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
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