dezembro 01, 2010

Aroma da côr

No vão da minhas coxas. No céu da sua boca, na imensidão daquele tempo que dura o olhar.
Do toque da pele, do silêncio, do gemido.
Do rítimo no pulsar. Juramento, sacramento, promessa, confesso, todos calados. Tudo  ali.
Junto, somado, trocado. Meio a paredes, portas e janelas,  isoladas, térmicas. A música eclética, nada que dissesse aos sentidos, mas, os detalhes, todos colhidos.
Particularmente tão único, quanto a cor do baton ou o perfume usual. Natural.
Traços pintados a mão não são  sequênciais.
Se não fose o recado no espelho, desbotado com o vapor do chuveiro, assinado...um beijo. 
A côr pode ter aroma.

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