abril 28, 2014

Maybe

E por que te pertenci, te vi como desejo meu.
E por que te perdoei, muitas, várias, inúmeras vezes, me castigou.
E porque não te esqueço, não te ignoro, não te desprezo?
Talvez seja porquê, eu seja  eternamente  tua, de maneira tal, que toda mágoa , toda culpa, toda ausência, está em todo  instante que respiro. Que respiro meu ar, enquanto eu vivo, eu te vivo.

Tortura

É sombrio e desesperador.
É vazio e sonhador
É a vastidão da ausência, num sopro de esperança 
Um cantar de sussurro 
Em tua carne está minha fraqueza,
Mas não me desnuda só dela
É pior, me rasga nas feridas 
E quase morta me procuro a toda sorte
Saio do meu juízo e busco na tua boca 
palavras enroscadas nas letras
És a tortura.

Leia- nos

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