junho 10, 2011

De vez em quando....

Exagero
Complico
Replico

De vez em quando

Reprimo
Disfarço
Provoco

Mas, jamais
Esqueço
Desprezo
Brinco

Existem  coisas, que não são ditas.
Existem coisas que expressamos.
Existem coisas que simplesmente, existem
Cada hora de um jeito aparente, cada jeito com um detalhe, cada detalhe com a sua existência própria.
Singularidades...
De vez em quando, coisas assim , são mais difíceis do que imaginamos...

Definição

De que? Ou para que? Se  for sobre você, não há. Não conclui, não consegui. Eu nunca tentei ser essência, o núcleo, mas também ser desnecessariamente, o vão. Passar e viver só em alguns dos momentos. Os meus, os seus. Desisti de tentar compreender o porque, mas  ainda  quero entender. Os medos, os desvios, as ausências, quando é tão natural se saber, dos desejos, dos encaixes, das vontades. Que espécie de punição antecipada rege a defesa do sentir? Qual o pecado de se viver? Posso respeitar o seu não intenso, mas posso não concordar. O que me fere é justamente a sensibilidade. Evidentemente a minha. Porque sei da sua, ou da falta, ou ainda, da repressão da sua. Em nenhum momento isso se traduz em amor, ou paixão. Estou falando apenas da existência. Da influência dela nos dias. Em todos os dias em que pensamos, tolhemos e retratamos a nós mesmos, como um alívio de " mea culpa". Muito embora, ainda permaneça entre a carne e o espirito, aquela sensação de querer. Querer abraçar. Querer sentir. Querer respirar, transpirar, aquecer.

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...