De que? Ou para que? Se for sobre você, não há. Não conclui, não consegui. Eu nunca tentei ser essência, o núcleo, mas também ser desnecessariamente, o vão. Passar e viver só em alguns dos momentos. Os meus, os seus. Desisti de tentar compreender o porque, mas ainda quero entender. Os medos, os desvios, as ausências, quando é tão natural se saber, dos desejos, dos encaixes, das vontades. Que espécie de punição antecipada rege a defesa do sentir? Qual o pecado de se viver? Posso respeitar o seu não intenso, mas posso não concordar. O que me fere é justamente a sensibilidade. Evidentemente a minha. Porque sei da sua, ou da falta, ou ainda, da repressão da sua. Em nenhum momento isso se traduz em amor, ou paixão. Estou falando apenas da existência. Da influência dela nos dias. Em todos os dias em que pensamos, tolhemos e retratamos a nós mesmos, como um alívio de " mea culpa". Muito embora, ainda permaneça entre a carne e o espirito, aquela sensação de querer. Querer abraçar. Querer sentir. Querer respirar, transpirar, aquecer.
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
junho 10, 2011
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