fevereiro 14, 2012

Pintura

Era o cheiro do capim molhado. Era aquele cheiro de nudez. Era  o vento que soprava os dourados e distribuía assim, luz no  sorriso e no olhar.Éramos nós.Puramente.Esparramados entre os braços.Quase tudo ficou ali, marcado no chão, com o peso dos nossos  corpos. Assim, feito uma pintura, uma tela sem autoria reconhecida. Só mesmo uma tela. Linda.Infinitamente, linda.

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...