junho 30, 2010

Jangada

Cobria o corpo com tecido puido. O tempo fez assim.
Aquele pedaço de pano, trazia e guardava a presença dele.
Na jangada passou por muitas noites no mar traiçoeiro
Tinha as vértebras machucadas
as mãos enrugadas, em carne viva
palidez e cansaço
Além dos lábios molhados
Nos olhos, o tempo da espera
Quando enfim , chegou a beira mar
sentiu os pés na areia
Quis voltar, porque é no mar
que seu coração sente pulsar

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