janeiro 06, 2013

Calar-me

Sou agora, um calar-me. De tudo. Sobre tudo. Apesar de tudo. Serei nesse silêncio, fatiado, afiado, o sobrenome guardado, os dias, o vão.

A nossa estória

Tenho vontade de viver aquelas estorias avassaladoras, ardentes, provocantes, apaixonadas, urgentes. Daquelas que não se sabe como e nem porque, daquelas que da sede, fadiga, pressão na veia, calor, transpiração. Estórias regadas ao encontro da paixão, desejo, como se nunca mais pudesse existir outro par; onde o encaixe é perfeito, que tudo se cabe. Daquelas que são além de cenas, são marcas. Marcas que ficam feito estórias que vamos lembrar. Tenho vontade de soltar as rédias, não limitar horizontes. Tenho vontade de viver o simples, o detalhe. Rasgar protocolos, e deixar sentir o agudo de querer. Tenho vontade da estória dos teus braços, olhar, boca, língua; vontade de ter o tempo  todo sua malicia na minha pele, e transbordar. Tenho vontade de ir sem olhar para trás, porque não se carrega muito. Se sente, vive e se guarda. Tenho vontade de ter  uma estória, a nossa. Simples, ingênua, avassaladora, ardente, provocante, apaixonada, urgente.

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...