novembro 22, 2010

Para falar de nós

Pontos isolados, atraidos pelo que não se sabe. Se interpretam constrangidos e, diante dessa visão se distanciam mais e mais. Há uma sombra, pelo que se diz ser poeira, fragmemos, migalhas de tudo. Complexo para ser exato, é claro. O simples nunca pareceu ser óbvio.O que permanece é essa sensação de que sempre está presente. Seja porque realmente está, ou não.Quando a noite  voce transpira  enrolado no lençol e, ao amanhecer quando  dobro a esquina as batidas do peito aceleram, fazemos de conta que não nos diz. Entre uma busca, uma fuga, uma ilusão, os dias se vão. E como é dificil permanecer.  Voce sabe passar, eu não sei. Palavras, argumentos que dizem nada no vão, que sempre deixamos exisitir. Liberdade viagiada. Mas eu, eu vou saber um dia o que é. E voce, talvez. Quanto a nós, nós.... seriamos eu e voce?

Ah…

Se ele soubesse o que nela queima, jamais distrairia suas mãos, ou desviaria seus pensamentos. Descobriria que nos lábios dela  mora o beijo dele e, que em seu olhar a contemplação de pertencer. Ela, já não pode mais enganar com as palavras as atitudes, aquelas que renuncia. Prefere entregar-se agora. Descansar na mesma espera que a fez chegar, estabanda, trocada, ao que  permanece então, no esperançar outra vez e sempre. E era assim, sempre foi. Ela queria apenas, o que já lhe parecia muito, e tanto para que pudesse se dar. Sofria de um silêncio agudo, que de vez em quando rasgava-lhe a voz através de letras impressas com o esmalte  transparente de seu querer. Embora soubesse ela, que tudo isso corrida pelo vento a toa, não podia deixar de sentir. Ah, se um dia ele soubesse viver dela, o que a faz simples, assim.

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...