janeiro 30, 2010

Era só pra acreditar...

Era só pra sentir o abraço forte.
Ficar assim por minutos que seriam na lembrança, a  eternidade
Ter o conforto do seu peito forte e o pulsar que me convida a ficar , entrar.
Ver o sorriso malicioso de quem está por dizer e se fecha
Guardar o segredo em um lugar particular
Deixar que perceba o melhor de mim
Ficar assim , parado...
Confessar que já se vive aquela vontade de ter
Jurar que não vai  ceder
Promessas que a gente jamais vai cumprir
Pelo chão as taças, e aquele som  da agulha arranhando a  ultima parte do antigo vinil que nunca saiu da vitrola.
Só o silencio responde ao longo suspiro.
Aquele condiciona a luz  da manhã ao partir.
Quando sair, deixe tudo como está.
Quem sabe voce volta,
Quem sabe voce vem,
Quem sabe voce fica até  a noite que vem...

Toda nudez será castigada

Pois que venha todo o castigo.
Ordenados e com força , pra que possamos sentir sua lamina,
rasgar as camadas e mostrar por dentro, o avesso.
Que o sangue escorra denso, vermelho e manche todo aquele que por nós passar, ávido de desejo.
Os olhos são as mãos cálidas que tocam a tela e transborda em prazer

Culpa Igual

Tão diferentes para desejos  iguais
Corte sobre a língua e dor na carne
Onde moram as reservas de palavras que anunciam o castigo?
Sem dizer, só pensar e carregar por ai
Sussurros ao pé d'ouvido
E desfalecer assim, sem resistir, simplesmente ir
Escorregar, definir, abraçar , sentir.
Eu quero assim...
Faço parte apenas do seu sangue, corro por dentro
Mas não pode me tocar, porque se me deixar sair, vou esvair
É esse o castigo, olhar sem ver, tocar sem sentir.
Querer, querer,  querer

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...