janeiro 30, 2010

Culpa Igual

Tão diferentes para desejos  iguais
Corte sobre a língua e dor na carne
Onde moram as reservas de palavras que anunciam o castigo?
Sem dizer, só pensar e carregar por ai
Sussurros ao pé d'ouvido
E desfalecer assim, sem resistir, simplesmente ir
Escorregar, definir, abraçar , sentir.
Eu quero assim...
Faço parte apenas do seu sangue, corro por dentro
Mas não pode me tocar, porque se me deixar sair, vou esvair
É esse o castigo, olhar sem ver, tocar sem sentir.
Querer, querer,  querer

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