julho 25, 2011

Maybe

E um dia te descobri insensível. Que dor meu deu. Pensei, que triste isso. Quantas flores sem cor nascem pra voce. Que sinônimo para a vida se enquadra nos teus dias? Como será que deve ser passar horas esperando que elas passem apenas? Saber dos movimentos dos músculos faciais quando sorri, e desconhecer profundamente seu significado? Cumprir etapas e delas não realizar nenhuma. Produzir  algo que se assemelha  a sentir paixão, tesão, e reconhecer somente a configuração delas. Eu te vi tão vazio. Tão cênico. Fiquei  distraída pensando nisso e por onde exatamente eu passei. Não sei. Jamais saberei. Já havia notado essa ausência tua, mas por razão que também desconheço, não tomei verdadeiramente para mim. Acho que era pelo fato de não te saber ao certo.Não tem a ver com a destemperança  nossa. Essa exclusividade não te pertence. Quando dizia sobre submissão, era  a minha própria. Da escolha de ser assim, não da influência sobre ela.  E assim  esta sendo.Não estamos certos nem errados. Talvez seja este ponto de resistência, ou contraponto da entrega. Maybe...

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