abril 29, 2010

Papel de pão

Não va me buscar.
Não saberia me encontrar.
Já me perdi em muitas idas.
Rabiscos de carvão
em papel de pão. Tão simples,tão fino,
que parece até comum. E quase é.
As migalhas do pão não fazem marcas
do meu caminho,
nem o papel amassado
e jogado pode ser substituído
Não vá me buscar
Eu proíbo de cegar os meus olhos
Se meu rastro chamar pelos teus passos,
pense
Em caminhos de muitas idas
ao contrário do que se imagina,
não há muitas voltas
Apenas siga se for
pra desenhar com carvão

SandFantasy "Love 2008"

Mar de areia

Pra sentir revirar, vomitar, embrulhar
O que são as horas se contar
que não há dia menor que a noite
Tempo maior que o momento, um instante do abraço
As coisas passam tão rápido
que a gente nem repara que já foi
Fica guardando o que não se tem,
para criar o que se quer conquistar
Quanta bobagem.
As fases, deveriam ser iguais as da lua.
Talvez mudar o perfume, o rumo o jeito
Não. Não se preocupe... já não há mais o que conhecer
Ventos sempre sopram
Mar de areia, em dia de vento...vôa

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...