abril 29, 2010

Papel de pão

Não va me buscar.
Não saberia me encontrar.
Já me perdi em muitas idas.
Rabiscos de carvão
em papel de pão. Tão simples,tão fino,
que parece até comum. E quase é.
As migalhas do pão não fazem marcas
do meu caminho,
nem o papel amassado
e jogado pode ser substituído
Não vá me buscar
Eu proíbo de cegar os meus olhos
Se meu rastro chamar pelos teus passos,
pense
Em caminhos de muitas idas
ao contrário do que se imagina,
não há muitas voltas
Apenas siga se for
pra desenhar com carvão

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