Queria te conhecer. Queria saber mais de ti, medos, desejos, algo que me desconsertasse, algo que me surpreendesse. Qualquer coisa que pudesse nascer ou renascer. Ainda que seja um desconhecido a minha metade oculta te aceita assim. Nessa escuridão, nesse vão, projeto de desafios. Segredos confessos, obscenos, vaidades, que se desnudariam com palavras, olhares, ainda guardados. Queria te conhecer selvagem, não agressivo ou defensivo, apenas selvagem.
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
março 08, 2012
março 06, 2012
Diário de Mulher
Andando pela cidade e observando as pessoas. Seus semblantes sempre tão preocupados, distantes, quase nunca se vê uma expressão de alegria ou parte dela. Dificilmente um sorriso, ainda que encoberto. Todos buscando apressados o que não se sabe direito, nem o que nem o porquê; apenas que tem que ir, chegar. E depois, das horas corridas do dia, no final ao voltar ao se perguntar o que finalmente trouxe, certamente não saberiam responder. Precisamos de tão pouco para viver e ser feliz, mas nos ensinaram que isso era insuficiente, e quase todos de nós não questionou. Simplesmente aceitou. E quando ando pela cidade vejo que toda moderna forma de se viver, tecnologia, descobertas, não suprem o que de mais simples nos estrutura. Conforto é muito bom, reconheço e gosto também.Só que até então não tinha podido definir e discernir de tantas composições e atrações agregadas a ele. Alguns lugares, infra estruturados, completos, ambiciosos, confinam nossos sorrisos.
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