Na inocência de formar futuro, que de nada mais se completaria,além daquele maravilhoso instante, em que nos entregamos a paixão.
Daquele gosto de fortaleza, onde tudo se pode, até mesmo construir castelos.
Sentimento que passamos a conhecer com ressalvas e dores, quanto mais o tempo passa ,mais saudade acumula,na vaidade do amor.
Hoje em dia, nossas superfícies tão desgastadas, nos obrigam a olhar por onde caminhamos.
A julgar pelos passos que conduzimos, apertados ou largos, arriscados, apressados e que deixam de sentir, quase sempre, o solo que pisamos.
Olhar pra baixo e não à frente.
É assim que normalmente fazemos.
Não é preciso pedir que dissimule.
Provavelmente não haverá encontro no olhar. Vivemos mais preocupados com as pessoas a nossa volta, do que com as que literalmente estão a nossa frente.
A inocência ficou perdida , ao atravessar aquela rua , ao descer aquela escada, talvez ainda tenha se perdido, naquele beijo de adeus.
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
maio 22, 2009
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