janeiro 05, 2010

Águas





Para traduzir-se é preciso negar.
Negar que não se importa, que tudo não  é.
Para gostar de sorrir é preciso criar, dar, receber. Não vender, suportar, fingir.
Se, enveneno todos os dias, é para alcançar a imunidade da hipocrisia urbana.
O que reserva a vida está muito além das manhãs sadias, tardes de brisa e noites de lua.
Se, entristece quando se sente vazia, saiba, existem muitas diferenças entre as simbologias. O rio que corre esconde em seu leito pedras, plantas, terra, energias.
Deságua em mares onde pessoas, muitas pessoas, procuram ora ondas que as desafiem, ora rasteiras águas morrentes à beira da praia, mas que de alguma forma provoquem nelas sensações.

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