janeiro 10, 2010

Eu, Messalina

Procuro pelas camas e homens que deito, aquele que me faltou, trocou, esnobou.
A vingança é secreta e maltrata só a mim mesma.
Castigo pela ausencia que deixei existir de voce em mim. Sinto prazer. É sórdido e desafiador.
Sempre tenho que me convencer que já é o bastante. Não consigo.Outro dia quis muito apanhar.
Pedi que me surrasse com força, até que e o sangue transbordasse minha carne, arranhasse minha pele e eu entregasse os sentidos. Que ordenasse minha submissão e me tomasse sem descanso, como uma qualquer. Porque com todos eles, é para voce á denuncia do meu corpo.
Jamais homem algum saberá de mim, porque jamais revelarei teu nome.
Teu nome é a maneira de não morrer voce em mim.

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