Lembro quando me segurou pelos cabelos
Que enrolei com os dedos e ofereci nas tuas mãos
Naquela tarde, que consumi você
Em cada centímetro que percorri, te senti
Dentro dos meus poros, dentro das minhas coxas
Dentro da minha boca. Completo.
Em nome, em corpo em alma
Umida. Molhada, tocada por você
De um arrepio a um gemido
Ali, nos condenamos a intensidade
Sem descanso, sem parar, sem querer parar
Os vidros já nem transpareciam mais nossos corpos
E depois, selado o prazer
Fomos, fingimos que não sentimos
Voce, com fios dos meus cabelos
presos no teu pensamento
E eu com tudo de teu na lembrança
3 comentários:
Olha o que não nos rende um bom papo de comus né...rs
Poxa, perfeito, estilos diferentes é fato... mas não fica a dever nada... uma palavra traduz: Perfeito!
Haveria palavra melhor que perfeito?
Acho qeu não!
Realmente, transformaste em arte algo banal, parabéns!
Bonito... quisera eu estar lá.
Beijo.
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