maio 20, 2010

Amanhã tudo pode

Amanhã tudo pode
Olho para os cristais
ouço o tique taque do relógio
Sinto a vibração do toque do telefone
Vou mudando as peças no tabuleiro
Fecho a cortina, porque a penumbra me excita
Minha natureza é assim, solta
Ao espremer as espinhas, elimino as chances
Desfio todos os dias um pouco da audácia
Ta difícil de separar e enteder o que é ilicito
Pelo que soma e credita, responde por satisfação
quando contrapõe, subtrai e atinge opiniões
tudo tão abstrato...

Mas, amanhã tudo pode ser
Tudo pode chegar, tudo pode conter
Tudo pode agradar, tudo pode mudar
Tudo pode abraçar, tudo pode não existir mais
Tudo pode calar, tudo pode sair
Tudo tão abstrato, amanhã

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