Esse ardido que me passa nos lábios
Esse sumo que me faz salivar
Ao pronunciar o nome, rouco
provoca, faz a pele eriçar
Fechar nos olhos a tentação de dizer
o que nem é preciso, basta que
feche os teus também,
Dedos correndo pelas grades
de uma cerca de galpão...
Erguer nos braços até
alcançar o teto e ver de baixo
o que pertence, no momento, teu
Faça outra vez, de novo, sempre
Arde aqui, comigo, sua, transpira
Depois... a água morna vai te banhar
Mas leva meus labios
porque estarão ardendo na tua boca
atormentando tuas mãos
persuadindo teus pensamentos
que são meus
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
junho 10, 2010
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