junho 04, 2010

Pouco mais pra saber

Gosto de olhar nos olhos
Gosto de sentir a força das palavras no olhar
Não faço promessa, porque não espero o amanhã
Quero sempre o hoje, o agora.
Não finjo, não alimento planta sem raiz
não acabo até terminar, ter certeza, esgotar
não deixo duvida, não escondo fraqueza
Gosto de sentir inteira, não guardo
nem muito, nem pouco, gasto
Inventos clipes de momentos
Tenho replay de sentimentos
Me esvazio e me preencho, todo instante
Não tenho medo dos hiatos
Não sei explicar o que não sei compreender
A ausência é o fio da navalha
Gosto da mão que segura , da boca que molha
Gosto da pele que sua, da voz que sussurra
Gosto de escrever, porque sempre que faço
morro um pouco, depois nasço, e renasço
Gosto de passar a língua nos lábios
Gosto de passar as mãos nos cabelos
Gosto quando gosto, porque me sinto forte
Não mudaria pra agradar, mas viveria para realizar
Não preciso dizer muito








Um comentário:

Samuel poeta disse...

Olá! Seu blog é muito aconchegante.Fico feliz de ver outras pessoas assim como vc que amam escrever. Aguardo sua visita!

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...