junho 14, 2010

Sem começo

Tem hora que me da um medo enorme
Algo que consome e que não sei se quero descobrir
Um medo de sentir o que não quero, crescer o que não desejo
Medo de dizer, repartir, medo de conhecer e reconhecer o que já vivi
Um medo tão grande, e o alivo não chega
As vezes nos damos mais do que podiamos
Quero apenas que passe, que não tenha enraizado
Não sei se faço promessas por desassossego na alma
Me pego distraida e assustada, sem começo

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