Vai descendo pela pele e pela alma
quente e fria, torturante sensação
um sopro, um arrepio, as mãos estremecem
se agarram nas paredes lisas, e nelas descem
as unhas tentam cravar, arranham,
descascam a tinta que transpira na massa
e se escondem entre a carne dos dedos
Alguém assiste do outro lado
Doi o corte da folha de papel, nas pontas dos dedos
Doi o corte de faca, na pele da palma da mão
Doi o ardido nos olhos, a fumaça
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