setembro 20, 2010

Segredo da Retina

Fecho os olhos. Percorro o tempo sem asas. Tenho o silencio como guia. O ritimo é o pulsar. A mão latente que comprime a carne na pele, termômetro do pensamento. A lingua umidece os lábios, calados, apenas brilham entreabertos. No escuro dos sentidos, nenhum feiche de luz, nenhuma sombra, nada. Imensidão. Composição que faz transpirar, excita. Misto de medo e ansiedade. Puramente prazer.Um cálice. Um cigarro. Livre. Dentro, quente. Minha alma absolve o corpo dos pecados. E confesso, gosto do desejo. Imaginar é sedutor...

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