dezembro 03, 2010

A espera

Esticou o corpo no tapete, preguiçosa e  lascivamente. Não temia que os pensamentos fugissem. Isso, lhe pertencia. Dominava o tempo com pernas que cruzava , descruzava. .As mãos se mantinham na taça, onde do vermelho bebia do pecado a solidão. Inquietude. Nem sombras,  nem reflexos, tudo a volta apenas ecoava como um mantra.Quando outra vez? Da janela, a lua  prateava as paredes e ela, muda , sorria. Amanhã  quem sabe...

Um comentário:

Chico Bigotto disse...

continua fina com tua escrita...

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...