Mais difícil de tudo, é lidar com nosso egoísmo. Mas não aquele que se expõe as falas alheias, e delas manifestam reações. O difícil é lidar com nosso egoísmo interno. Aquele ocultado, encoberto de nós mesmos. Aquele que põe a culpa no outro e no centro do mundo. Aquele egoísmo, que nos acovarda das atitudes, que nos sabota das alegrias e ainda assim, alimentamos no âmago. Alguém importante já me dizia, que há uma enorme diferença entre entender e compreender. A felicidade não tem sinônimo. É ímpar, como a alegria. Da mesma maneira a angustia e o sofrimento, o que aliás, dias atrás, li que sofrer é um sentimento egoísta. Eu ainda prefiro ratificar minha ânsia de viver. Sem culpa, com a razão e conhecimento dela. O fingimento não é meu forte. Ouso, arrisco e vivo. Essa é a melhor parte. As outras são ainda crianças em mim, se descobrindo mulher.
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
julho 30, 2011
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