O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
setembro 25, 2011
As taças
Era a taça de vinho... aquela de coloração vermelho denso, escuro, encorpado. Era aquele pensamento no meio do vão. Vão das horas, vão das palavras,vão do silêncio. Era aquela taça de vinho encostada nas costas, da poesia pura , da liberdade de querer, embora sem poder ter. Poder, podia, até.Não tinha o vinho na taça, Era a taça vazia. Ah...Era o vazio da taça no vão . na distancia dos lábios que queriam se encontrar. Era a taça no vão do vazio do vermelho denso da boca distante e o tempo corroendo , passando, crescendo... e as taças se esvaziando, até mesmo do incolor e do vermelho.
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POLIANA.. Talvez essa síndrome seja uma defesa,que talvez também morra aos poucos.Como um final de tarde e o por do sol.
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Ah, eu entendo porque age assim. Mas não compreendo porque permanece assim. Eu entendo que têm uma longa historia e que sofrimentos calejam...
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