O que me parte ao meio não são as metades que me divido, são as faces que me transforma enquanto se afasta, enquanto se desculpa. É o que me faz aceitar em mim o que não quero de você, e tão pouco de nós. A ausência, desistência, por não saber viver o antes e o depois de acontecer. Acontece que aconteceu, não sobreviveu, mas nasceu. E, ainda que não exista nos teus braços, boca, pele, permanece em aromas, lembranças, vontades. Se não só as minhas, quem sabe das tuas, e as nossas. Guardadas, proibidas, acovardadas.
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
dezembro 21, 2011
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