janeiro 29, 2012

Aflição

Ainda em desespero de livrar-se da vontade, do pensamento que persegue o que já não alcança mais. Aliás, não se alcançou jamais. Sentiu ardendo nas veias, na secura da boca, no envolvimento, na fantasia do momento e só. Abre e fecha os olhos. Inspira e expira, às vezes transpira. Não arrasta nem atravessa, fica. Pede em nome de qualquer força que seja maior que a ausência, que supra o  peso do orgulho e finalmente desfaça esse desespero de querer não querer.

2 comentários:

Elias Júnior disse...

Agora sim a área de comentário está aparencendo.

Teve outros textos que li, desde o ano passado e não dava pra comentar.

Pensei que vc não quisesse mais ouvir a opinião alheia e tinha deixado seu blog algo mais intimo.

Vamos lá... segue o jogo.

ela disse...

Não... imagina só! beijinho!

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...