maio 25, 2012

Exata

Descoberta do orgulho de não querer. Revogo dessa prerrogativa e submeto os dias a espera. Vejo os instantes e vou somando. Não imagino os próximos momentos como um pano de fundo. Desejo senti-los, valer-me do presente, o agora. Exata. Esqueci o medo, dispensei os sonhos, descartei  os planos. Mas, os percebo e compreendo, guardei  as verdades sobre isso.

Minuto

Ultimamente não sobra muito tempo para sentir e perceber quase nada. Com exceção de uma fisgada. Um reflexo da lamina que guarda um rosto, um gosto. Um lugar na agitada cidade, um silêncio atravessado na ilha de avenida, um vestígio de querer que captura minha distração no pouco tempo que sinto e percebo.Saudade

maio 10, 2012

Irregular

Do verbo saber eu sei. Mas se soubese do verbo voce, saberia do verbo estar. Penso que voce desconhece o verbo eu,  tanto quanto, assim, agrega a ausência do verbo estar, então permanecemos sabendo do verbo saber. Sabemos e conjugamos em nosso infinito pessoal, e só.

maio 09, 2012

fragilidade nociva

E era assim, algo que vinha de algum lugar imaginado, e sendo desta maneira, tudo que se criava passa a ser. Maneira de envolver o que não exista. Acreditar. Até que de uma vez, feito uma foice, de uma ceifada só, acertou-lhe a raiz. Não precisava mais inventar, imaginar, apenas que pudesse viver, e sentir os seus sentidos, os seguros e os inseguros, sem medo. Rompeu-se a fragilidade nociva.

Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...