julho 25, 2012

Calvagar do tempo

Que se debruce em mim, você. Que descanse os teus sentidos no meu colo, que pese o teu copro no meu, que transpire a tua pele na minha, que lambuze a tua boca com a minha, que eu me abrace no teu peito com as pernas, que o tempo nos misture devagar, e compassado nos cavalgue, até que chegue o silêncio e devore de nós o que não sabemos esquecer.



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