setembro 16, 2012

Distraída

Vem assim silencioso, rasteiro. Toma o chão pelos pés que sustenta a vértebra. Percorre a espinha. É pleno, forte, corrente. Nessa brincadeira de sentidos, perde-se a hora. Num jogo de sedução e domínio o corpo não se defende, a mente  não ataca. No tabuleiro, nossas peças espalhadas, sem estratégia nenhuma. Vida, somente vivida. Desregradamente linda e provocativa, descalçada, distraída.

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Instigante... é sobre desvendar o perigo imaginar o gosto  o poder da persuasão ao movimentar o corpo  pulsar, trocar de lado, de ato, sobre...