Não menti nem inventei. Quer dizer, só para mim e não te participei. É que não julguei necessário pois já era tão estampado numa cena para justificar o permissivo prazer sem culpar a mim. A culpa é toda tua, que não soube entender. Eu só disse que era assim com intensidade porque sua validade era o momento seguinte. Sóbrio, fraco, sequer sobrevivido. Agora não pretendo ir adiante, ou talvez não todos os dias pensar em ir. Indefinido é o nome. E para que ser mais que isso? Eu sou tão simples. Não vejo incógnita, ressalvas ou segredos. Não desoriento. Não quebro regras, porque não as sigo. Gosto de sentir a língua passando pelos lábios, melhor quando é a outra. Há muito deixei de sentir o pulsar do coração,mas o brilho do olhar, não.
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
setembro 21, 2012
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