Eu ainda quero. Quero o agora que ficou diluído naquela noite, o nunca que chegou em todos os dias que se passaram, o talvez que vagueia. Passo pelas mais variadas traduções, questões, ponderações, insinuações e não vejo motivo sequer para pensar em você. Não preciso de motivo algum e se houvesse um só, me livraria dele, de maneira tal, que em tempo algum pudesse sequer saber ou reconhecer você. E sabe por quê? Porque sinto uma enorme falta daquele nada que você tem, daquele nada que me oferece. daquele nada, que jamais vai se estender além daquela noite, que ainda se dilui, na mais variada forma de te querer.
O que foi deixado do lado de fora já não tem tanta importância assim. É mais árduo o que está do lado de dentro. Isso sim, é importante.
outubro 11, 2012
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