outubro 11, 2012

Relatos



Eu ainda quero. Quero o agora que ficou diluído naquela noite, o nunca que chegou em todos os dias que se passaram, o talvez que vagueia. Passo pelas mais variadas traduções, questões, ponderações, insinuações e não vejo motivo sequer para pensar em você. Não preciso de motivo algum e se houvesse um só, me livraria dele, de maneira tal, que em tempo algum pudesse sequer saber ou reconhecer você. E sabe por quê? Porque sinto uma enorme falta daquele nada que você tem, daquele nada que me oferece. daquele nada, que  jamais vai  se estender além  daquela noite, que ainda se dilui, na mais variada forma de te querer.

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