novembro 03, 2012

Cálida

 Eu não penso eu sexo, eu faço. Existem os que acreditam em posse, existem os que precisam acreditar em ser possuído. É preciso saber  provocar a lascividade.Qualquer coisa que começa  além do mais simples, aparentemente ingênuo mas, maliciosamente proposital. Todo mundo tem fantasias, fetiches. Todo mundo sussurra desejos, mas nem todo mundo pode permiti-los. Nem todo mundo é permissivo. Não  é promíscuo, é apenas e naturalmente prazeroso. A descrição do gozo. O arrepio da pele, o calor da língua, a força das mãos, a intensidade do olhar, a condução dos movimentos, o suor dos poros , o arfar da respiração, o desfalecer. É como embriagar, exceder, performar, transformar em único, lume. Simples?Talvez.

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